Ellen Lobo, irmã da secretária-executiva da APAE Bauru desaparecida desde o dia 6, desabafou em uma rede social depois de postar foto de família: “Foi alvejada por um tiro, queimada e descartada como um lixo”. A notícia espalhou na próximo sábado 24, depois de Ellen fazer a publicação da foto em que aparecem cinco mulheres da família, com o título: “A casa das cinco mulheres”.
Em seguida, ela escreveu: “Mas um assassino quis mudar essa foto. Esta família devassada, sendo torturada a cada dia em que este desfecho não chega ao fim”. O corpo de Claudia Lobo, 55 anos, não foi localizado até hoje. Essa semana, depois de buscas policiais em uma plantação de eucalipto na zona rural, entre Bauru e Arealva, foram avistados fragmentos ósseos e os óculos de Claudia, reconhecidos por familiares; exames biológicos estão sendo feitos em SP para saber se os restos ósseos são dela, também.
No local, os policiais também localizaram documentos queimados que seriam da APAE Bauru. Uma sindicância interna foi aberta através da entidade para apurar do que se trata, mas já se sabe que foram feitas três queimas de papeis naquele local. Existe suspeita no curso da investigação de que Claudia tenha sido morta e queimada no mesmo lugar, o que a polícia ainda não confirma de forma oficial.
O então presidente da APAE, Roberto Franceschetti Filho foi afastado do cargo e detido momentaneamente no dia 15, suspeito de envolvimento no desaparecimento da secretária. Existe registros de imagens de câmeras de segurança de Roberto com Claudia no dia em que ela sumiu, dele saindo do banco traseiro do veículo que era dirigido por ela e, no local, manchas de sangue e a capsula deflagrada de pistola calibre 380; mais tarde, ficou provado que o tiro foi disparado de arma de Roberto, confiscada na casa dele.
Ontem, empregado afastado existe mais ou menos 10 dias da APAE, também foi ouvido na polícia como averiguado por suposto envolvimento no desaparecimento de Claudia. Ele era empregado de posto de gasolina antes de ser contratado por Roberto para trabalhar na APAE, no mês de janeiro deste ano. Não existe informação sobre o que ele declarou, mas sabe-se que a polícia chegou a pedir a prisão temporária do empregado também, o que foi negado através da Justiça. O caso é cuidado através do DEIC Bauru como homicídio capacitado com ocultação de cadáver.
Irmã de secretária da APAE desabafa: “Queimada e descartada como lixo” – Fonte: HoraHNotícia.